7 em cada 10 homens ficarão carecas em determinada altura da sua vida adulta! O que explica esta diferença em relação às mulheres?
Apesar de a queda de cabelo estar longe de ser um problema exclusivamente masculino, a incidência é muito maior nos homens do que nas mulheres.
Então o que distingue estas duas versões?
Queda de cabelo nas mulheres:
A queda feminina é tipicamente sazonal, ou seja, manifesta-se durante um período de tempo limitado, resolvendo-se para situações normais em alguns meses. As causas principais podem ser alterações nos hábitos de vida (stress por exemplo), alterações hormonais (há agravamento durante a gravidez e na menopausa – nesta última devido a uma diminuição dos estrogénios, os quais possuem propriedades protetoras), acontecimentos traumáticos e toma de alguns medicamentos.
Também se verifica uma maior incidência deste tipo de queda em estações do ano de renovação, como por exemplo a Primavera e Outono – também muito devido aos fatores extremos sentidos durante as estações que se lhe antecedem, como por exemplo a temperatura e exposição solar.
Queda de cabelo nos homens:
A queda de cabelo nos Homens, na sua grande maioria, é uma queda androgenética.
O que isto significa?
A principal hormona masculina é a testosterona, responsável, entre outras funções, pelos caracteres secundários masculinos – aumento da massa muscular, desenvolvimento da chamada “maçã de Adão”, aumento dos pelos corporais e da barba, entre muitos outros. No entanto, a testosterona tem um efeito a nível do folículo piloso – local onde nasce o cabelo, vulgo “raíz” – atrofiando-o e levando, em último caso, ao término de produção de fios. O surgimento da puberdade e da idade adulta são acompanhadas por um aumento desta hormona e, consecutivamente por tudo o que de bom e mau isso implica – incluindo a queda androgenética.
Então porque nem todos os homens sofrerão de queda de cabelo?
Quanto maior o teor de testosterona, maior a probabilidade de um homem vir a ficar careca. No entanto, sabe-se que este problema tem uma grande carga genética, sendo mais provável em homens com antecedentes familiares.
Neste tipo de queda, verifica-se uma diminuição da densidade capilar em zonas mais restritas: nas têmporas – as ditas “entradas” – e na coroa.
Há que referir que nem tudo é tão linear quanto parece: há mulheres que sofrem de queda androgenética. Por outro lado, os homens também são atingidos por surtos de queda sazonal, os quais podem agravar a já pouca densidade capilar.
Como podemos retardar?
Tanto na queda tipicamente masculina como feminina, podemos recorrer a métodos que vão dar nutrição à raíz do cabelo, impedindo o seu atrofio e consequente queda do cabelo – quer seja através da fixação do cabelo à raíz ou aumento da circulação sanguínea no local.
Assim, aos primeiros sinais de queda de cabelo, deve optar por um produto tópico/local – geralmente à base de ampolas – mas também de um suplemento alimentar à base de nutrientes essenciais para esta zona – selénio por exemplo.
Nunca esquecer que a saúde do couro cabeludo está muito relacionada com a diminuição/agravamento da queda capilar. Por isto, opte sempre por um produto de lavagem adequado às suas características.
Para mais informações visite-nos!
Farmácia Nova, a farmácia da Família.
//Texto escrito pelo Dr. André Natário.